Comentários em Plenário sobre a Mística do OPA (23/01/2021)
Comentários apresentados por Lupe, Plenário sobre a Mística do OPA, 23.01.2021

  1. A gente faz arte bem. Não arte profissional, mas arte que reflete nós mesmos, que reflete nossa visão (a do OPA) da espiritualidade, de Deus.

  2. …Mas falta oração. A oração dos místicos. A oração que reflete o autoconhecimento, que reflete a nossa experiência individual de Deus. PROPOSTA: QUE CADA UM ANALISE E REFORMULE (ou não) o CREDO. No que você acredita? Como você vive essa crença no seu dia a dia?

  3. Cuidado: Clericalismo, quadradismo, chatisse.

  4. Introdução ao plenário: O Convite aqui é para “gente se reconectar”; “oração: um ato humano de encontro com o sagrado”.

QUESTIONAMENTOS/PROPOSTAS:

      • essa conexão com o Espírito Santo no início de cada trabalho artístico é uma boa prática. Ela é feita também no início de cada ato/iniciativa no nosso dia a dia?”

      • Porque nos atermos à arte como estratégia para ver Deus em tudo? A gente deve sim praticar, ver Deus em tudo através da arte, mas a prática de ver Deus em tudo precisa ser EM TUDO;

      • Conexão: importância da PARTILHA/COMUNIDADE (isso é o que o OPA tem de mais especial, ainda que não ÚNICO).

      • Queremos ORAR e ajudar os outros a ORAR” (isso o fazemos, certamente quando estamos juntos, mas somos mais esporádicos, menos disciplinados individualmente).

      • Queremos que nosso mundo mude para melhor, Sabemos que quando NÓS mudamos, o mundo muda. A oração transforma. Temos nos transformado?

5. Geração: Falhamos nessa renovação.

QUESTIONAMENTOS/PROPOSTAS:

Eu gostaria de sugerir 3 razões para essa dificuldade de renovação:

      • Somos um grupo de pessoas com um mesmo IDEAL (sabemos qual o nosso ideal? Cada geração expressa esse ideal de forma um pouco diferente. Temos espaço pra irmos evoluindo e refinando esse ideal para que sua FORMULAÇÃO seja adaptada aos novos tempos, seja mais relevante? Mais atual?).

      • O que nos une não é (só) a amizade. Acho que é o amor da identificação. Se a gente fica fixado na amizade, começa a criar aquele sistema de “velhos e novos”, de quem “pertence” e quem “pertence” um pouco menos. Ecoando comentário espontâneo de Renata (ver gravação) “o que nos ancora, o que nos une, é a crença e a vivência em um ideário comum (a nível intelectual)” Nos atermos a esse ideário no dia a dia é o nosso desafio individual. Como hoje, NO MUNDO, vivemos esse ideário, individual e coletivamente?

      • Obedecemos à Igreja Católica” – Problema: A Igreja Católica é hoje uma instituição muito problemática (o Espírito Santo nos mandou Papa Francisco, mas uma andorinha só não faz verão). Sim, no OPA nós emulamos as primeiras comunidades cristãs. Respeitamos e bebemos na água das tradições, da sabedoria e das experiências que estão armazenadas, protegidas e, através dos tempos, têm sido encorajadas pela Igreja Católica. Mas talvez pudéssemos mudar isso (no nosso ideário) pra “Obedecemos aquela comunidade de fé, idealizada por Jesus na última ceia, emulada pelas primeiras comunidades cristãs…” NO PROCESSO DE EVITAR OS ISMOS, EVITAR O CLERICALISMOS, TERIAMOS QUE RETOMAR NOSSA INDEPENDÊNCIA COM RELAÇÃO À IGREJA.

6. Que beleza!!! Estamos mudando a linguagem de gênero!!!

TEXTO “SOU CATÓLICO

  • Espírito criativo: desarma o modo comum de ver as coisas; graça: entender “que assim na terra como no céu” significa ver e estar com Deus, com o divino, com o Mistério é no dia a dia, a toda hora; SER HUMANO (muito bom termos mudado de homem para ser humano): é muito importante sermos mais ativos em acabar com o sexismo estrutural no OPA.

  • EDITAR: “o HOMEM novo NÃO!!!!!

  • A gente fez um trabalho melhor evitando o racismo estrutural no OPA (ainda há muito que fazer!), mas de um modo geral nossa composição reflete a  diversidade cultural e étnica do Brasil. Dá para melhorar, mas estamos melhores do que muitos! O grupo de dança/expressão corporal fez um bom trabalho incluindo todas as idades, sem negligenciar o velho. O desafio é não negligenciar ou subordinar o “novo”.

  • Oração e serviço: poderíamos fazer muito mais se integrássemos e conhecêssemos melhor nossas diversas iniciativas de cunho social, se nos polinizássemos, se tivéssemos mais sinergia. Isso seria também uma forma de encontrar os jovens onde o coração e o interesse deles estão. Por exemplo, conhecemos um refugiado que falou no “Dois Pontos.” Quem está trabalhando com refugiado? Que necessidades têm? Como outros podem cooperar? Nizan patrocina a casa Santa Teresinha, quais as necessidades? Podemos cooperar? Renata fez um livro cuja venda reverteu para um projeto lindo (me esqueço agora). Poderíamos reeditar e ajudar a vender para renovar a contribuição? Etc.

  • O nosso “catolicismo” às vezes atrapalha o nosso “SER CATÓLICA

  • CONVIVÊNCIA RELIGIOSA: é o que há de mais atual!!!

  • Amar os outros mais que à Igreja

IDEAIS:

CRIATIVIDADE:

  • Ageism” (expressão em inglês, de “idade” “age”) (ver #5 acima) 67-70 QUADRADINHOS, SÓ 11 PESSOAS COM MENOS OU POR VOLTA DOS 30 ANOS.

  • O LUCAS (sua reflexão) demonstrou o que estamos perdendo ao não conseguirmos nos deixar guiar plena e totalmente pelos ideais e práticas do jovens. Tem que começar conosco, no nosso coração, antes que possamos mudar estruturalmente o OPA… MAS… eu não sei se temos que “mudar o OPA,” talvez só tenhamos que aceitar que o modelo viveu sua missão. Sermos capazes de abraçar a POBREZA de deixamos para trás, de nos despirmos, daquilo que um dia amamos, e abraçar o novo, CRIAR o novo. Nesse processo, os únicos que podem nos GUIAR são os jovens. Os mais maduros podem apoiar, contribuir “carregado o piano” etc, mas o rumo TEM que ser dado pelos que “virão”, não pelos que já foram.

  • Criatividade e Descanso – esse nosso “ressurgimento” é fruto do tempo liberado pela pandemia, a oportunidade para a introspecção. COMO MANTER ISSO NO FUTURO?

INTEGRAÇÃO:

  • A gente faz bem Criação e Comunicação, mas menos bem Integração. Temos aprendido a integrar as artes no OPA. Lembro-me como há 40 anos os grupos trabalhavam muito separado. Os musicais mudaram isso. O desafio agora é tanto a integração das nossas vidas dentro do OPA com as nossas vidas fora do OPA, quanto a integração do nosso “eu” opista com o nosso “eu” fora do OPA (como Lucas disse: “Deus é um, e nós somos um”)

  • Modelo de integração é Jesus: QUESTIONAMENTO: Conhecemos Jesus? Eu descobri que não, que conheço e amo pouco Jesus. Tenho pouca intimidade com ele…Para conhecer Jesus temos que conhecer com a Razão & Coração; falta-nos autoconhecimento. Lucas pergunta: “o que eu nego em mim?” MUITO IMPORTANTE RESPONDER!!!

COMUNICAÇÃO:

  • Arlotta sugere: usar os 5 SENTIDOS. PROPOSTA: a gente poderia usar de forma mais intencional a metodologia inaciana


ID: 2021-01-00020
Temática: Plenário OPA – Reflexão sobre a Mística
Autoria:  Lupe
Data: 23 de janeiro de 2021

Autoria: Lupe

Autoria: Lupe

Reflexões desenvolvidas durante Plenário sobre a Mística do OPA - 23/01/2021

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